domingo, 11 de julho de 2010

O VERDADEIRO PREÇO DA PROSTITUTA











“De tudo que é nego torto
Do mangue e do cais do porto
Ela já foi namorada
O seu corpo é dos errantes
Dos cegos, dos retirantes
É de quem não tem mais nada...”



(Chico Buarque de Holanda)





Desde a antiguidade a sociedade “contrata” os serviços de mulheres consideradas naquela época um “objeto sexual”, sem direito a reclamar, gostar ou mesmo recusar tais ofertas oferecidas pelos reis, soldados e até mulheres.



Uma vez conversando com uma prostituta ela me disse que mesmo não querendo, precisava “trabalhar” pois, tem um filho de um ano que precisa se alimentar todos os dias, uma babá enquando ela trabalha e o aluguel de seu “quartinho” para pagar. Perguntei-lhe se já havia procurado emprego e ela disse que sim, mas sem estudo nada conseguia e para não passar fome, tinha que fazer “programa”.



- E quanto aos homens que “contratam seus serviços”? Perguntei. Ela respondeu com certa angústia e repúdio: “São homens sujos, bêbados, nojentos, grossos. Já até apanhei de um deles porque não fiz o que ele queria”.



Esse diálogo nos remete às necessidades financeiras, aliadas a desestrutura familiar, social e de mercado, pois este acima de tudo e ás vezes de forma até sutil, exige, dentre outras coisas, a boa aparência, conhecimento, comportamento e liderança, o que nem sempre podemos exigir de mulheres sem grandes oportunidades de crescimento e amadurecimento social. Muitas entram neste mercado explorador e cruel com a expectativa de que será algo transitório, porém a medida em que se envolvem perdem a noção de que elas merecem uma vida melhor.



“JOGA PEDRA NA GENI...ELA É FEITA PRA APANHAR, ELA É BOA DE CUSPIR” é o que a sociedade grita com escárnio, pois vê a prostituição como algo “imundo”, esquecendo de ver o contexto social em que cada um de nós vive, bem como as condições econômicas aliadas ao consumismo imposta por uma sociedade mercenária e capitalista. O que essas mulheres vivem neste meio, a que elas estão submetidas (DSTs e principalmente a AIDS, HUMILHAÇÕES, DESESPERO, BAIXA AUTO ESTIMA, etc) não paga o que elas cobram em suas atividades. E ainda digo mais, independente de aceitar ou não sua atividade “profissional”, independente dos conceitos de vida que cada um tem e dos aspectos morais, essas mulheres merecem o nosso respeito, pois o que está em questão não é o trabalho que elas executam e sim UMA PESSOA EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL E ECONÔMICA, até porque não temos “bagagem” para julgar ninguém, o nosso papel é o de contribuir para uma transformação positiva no meio em que vivemos.

Valéria Duarte

Revisão Textual: Cátia Simone

sábado, 10 de julho de 2010

PORQUE TODA FORMA DE AMAR VALE A PENA


Este foi o slogan da 1º parada GLBT de Capanema, não vejo frase mais adequada ao primeiro evento, fazendo-nos refletir que o amor vem da diversidade em sua maior amplitude de entendimento.


Estas manifestações sociais não surgem por acaso, é preciso união para fazer valer a força. A força do argumento, da diferença, da diversidade e da reivindicação por direitos, respeito e igualdade diante de uma sociedade hipocritamente conservadora, preconceituosa, fóbica e de um Estado omisso em seus dever de garantir políticas públicas a sua demanda, seja ela qual for.


Não é fácil ser homossexual quando se é julgado por sua orientação sexual, quando se tem que responder pelo seu comportamento ou por suas escolhas, quando a sua competência profissional é colocada em xeque porque vive com alguém do mesmo sexo ou quando a sua imagem social fica estigmatizada, por conta de seus relacionamentos, amigos, tendências, pontos de vista e argumentos acerca de tal assunto.


A nossa cultura sempre perseguiu a homossexualidade, tratando-a como doença e difundindo falsos valores, preconceitos e práticas homofóbicas. Uma cultura onde tudo é possível, onde a traição é banal, onde casais vivem em casas separadas, esta cada vez mais comum. A “barriga de aluguel” virou um bom negócio, contratos cerimoniais com prazo de validade para chamar atenção da mídia e dos holofotes funcionam muito bem quando o objetivo é APARECER.


Tem casais que vivem juntos para não ter que dividir os bens e assim levam anos de suas vidas vivendo de aparências. Enfim, tudo isso é aceito pela sociedade e tido como normal, enquanto que o público gay luta por direito e respeito, é visto como ridículo. Não é hora de revermos nossos valores e conceitos?


Não podemos incentivar a discriminação, o ódio, preconceito e a fobia, nossos filhos precisam aprender que vivemos num mundo democrático ao amor, aos direitos, a cidadania e as diferenças. E a melhor maneira de vermos o homossexual é com amor e desprendimento de questões religiosas e sociais. Sem entrar no mérito da questão, quando Jesus fala de AMOR AO PRÓXIMO ele fala do amor universal e não toma partido de raça, etnia, convicções, nacionalidade e muitos menos da orientação sexual de cada um “desse próximo”.


Portanto, falar de amor é colocar o respeito, a empatia e a diversidade a frente dos falsos moralismos. PORQUE TODA FORMA DE AMAR, VALE A PENA.




Valéria Duarte


Revisão Textual: Cátia Simone

sábado, 13 de fevereiro de 2010

...

Um espírito velho! Já dizia minha mãe.

Uma princesa! Dizia minha avó.

Othinha! Diz meu filho.

Valérinha! Diz minha filha.

Mulher bandida! Diz uma amiga.

Preta! Diz meu marido.

Denominações a parte, sou uma mulher de muitos lados, muitas cores, muitos partidos

e muito pedidos.

Uma mulher que vibra com manifestações sociais, emotiva e que não dispensa um bom livro.

Criança até meus cinco anos, Adulta a partir dos seis, adolescência fugaz, mãe aos dezenove e mulher em formação.

Que valoriza pequenas atitudes.

Que não ver o AMOR e o SEXO, mas que vive o amor e tem o sexo como seu complemento.

Paradoxal. Vivo no preto e no branco, no claro e no escuro, entre o amor e o ódio, o riso e as lágrimas, a ansiedade e o autocontrole, o racional e o emocional, fria e vibrante, onde tudo é muito intenso, prazeroso e fatigante. Conhecida por muitos, desvendadas por poucos.

Uma mãe que cobra resultados, que quer ver os reflexos da educação dispensada aos seus filhos. Que os ama mais que tudo nesta vida, mas que sabe dizer não sem sentir remorsos.

Severa, radical, autoritária, flexível, intolerante, impaciente, amorosa, atenciosa, teimosa e disponível pra quem precisar.

Ociosa, preguiçosa, dinâmica, desembaraçada, inteligente, calculista, misteriosa, autoconfiante, persuasiva e sedutora.

Mãe, mulher, menina, moleca, infantil, madura, encrenqueira, maliciosa, ingênua.

Amo dançar, escrever, comer, dormir, amar.

Odeio injustiça, miséria, hipocrisia, choramingos, auto depreciação, ser acordada, ser cobrada, visitas fora de hora, comida fria, barulho e falta de ética.

Tenho medo de ficar só, de perder meus filhos e todos aqueles que amo, de ser alvo de julgamentos levianos e que duvidem da minha competência.

Não gosto de seguir determinadas regras, a liberdade tem sido uma das minhas prioridades. Odeio que ditem o que devo fazer e que ponham em cheque o meu bom senso.

Gosto de ser chamada carinhosamente de cínica, de ver o aperreio daqueles que tentam me controlar e de chamar meus filhos de grudentos, quando não abrem mão de me desfrutar.

Meiga com aqueles que me merecem como companheira.

Sou fascinada por desafios, e o maior deles pra mim é ser feliz. Não desisto fácil daquilo que quero e sempre chego lá.

Creio que tudo esta em seu devido lugar, nada foge dos controles divinos, somos submissos a vontade de Deus, embora sejamos responsáveis pelas nossas escolhas e a repercussão que elas têm em nossas vidas.

Fácil de perdoar, difícil de esquecer.

Expectadora do comportamento humano, embora constantemente me decepcione com certas atitudes, mas tudo tem uma razão de ser.

Pisciana: Sonhadora e meiga! Há controvérsias. Não vivo a espera do tal príncipe encantado e nem de uma vida sem conflitos, a realidade não me permite levitar tão alto, logo meus pés precisam sentir o solo.

31/08/09

quarta-feira, 25 de novembro de 2009


DISCURSO DE FORMATURA:TURMA DE SERVIÇO SOCIAL 2006.



Em meados da década de 30 a 40 o serviço social surge fortemente ligado às ações da igreja católica aliando-se aos interesses do capitalismo numa concepção de reprodução deste modo de produção.


Em 1993 consolida-se o código de ética vigente até os nossos dias, onde a DEFESA INTRANSIGENTE DOS DIREITOS HUMANOS E RECUSA DO ARBÍTRIO E DO AUTORITARISMO incluído entre os princípios fundamentais, movem o profissional do serviço social, fortalecendo e respaldando-o diante de seus usuários e da sociedade.


Atualmente o serviço social passa por um novo momento de repensar o fazer profissional, focalizando o saber na inter e na transdisciplinaridade, onde questões temáticas como saúde mental, atendimentos terapêuticos, assessoria, consultoria, ensino a distância, dentre outras questões, estão sendo discutidas energicamente pelos conselhos e pela classe profissional. Novos e velhos paradigmas estão sendo repensados.


Para que possamos atuar dignamente diante da formação que recebemos nesta universidade, temos como nossa principal aliada à ética, norteadora de nossas ações.


Sendo propositivos e agindo, sobretudo com coerência e senso crítico fazendo com que o compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional, também contemplado em nosso código de ética, esteja entre nossas prioridades.


Agindo sob o respaldo ético, temos condições de sermos mais ousados e de assumirmos com responsabilidade novas posturas, de projetar novos valores, não porque a questão dos direitos humanos "tenha virado moda", mas pelo fato de na própria Declaração Universal dos Direitos Humanos estar citado no seu Artigo I: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação mútua com espírito de fraternidade e compromisso de oferecer aos nossos usuários a viabilidade por seus direitos”.


Através desta reflexão construímos estratégias que superam os limites impostos à cidadania, tendo como objetivos a justiça social, a democracia e o acesso aos direitos dos usuários e aos nossos próprios direitos e deveres enquanto profissionais dessa importante área , respeitando a pluralidade e as diversidades culturais, tendo em vista que a globalização traz uma dinâmica diferente, onde as repercussões na vida dos usuários não podem ser ignoradas por assistentes sociais.


Nós entramos no mercado de trabalho com a grande responsabilidade de atuarmos como protagonistas dessa nova forma de pensar o serviço social, onde o nosso referencial teórico deverá ganhar corpo diante de novas demandas e questões sociais inerentes às nossas vontades políticas e conceituais.


Neste momento onde novos valores estão sendo discutidos pela classe, pondo em cheque o conservadorismo do serviço social. Está sendo exigido não só a compreensão acerca do nosso papel social e profissional, mas, sobretudo discernimento de profissionais atuantes neste cenário inundado de contradições tensas e conflitivas, tendo como objetivo maior a materialização da democracia, da equidade social, da participação cidadã e da garantia de direitos sociais e políticos.


Esta, colandos de serviço social, é a essência da nossa profissão, que se for absorvida por nós, fará com que sejamos o diferencial profissional que o mercado precisa e isto implica diretamente em investimentos profissionais que cada um vai exigir para si.


Olhar para cada um dos formandos como companheiros de jornada, superar desafios e melindres, mostra que temos maturidade e que estamos preparados para ingressar num mundo velho e paradoxal, mas com um olhar diferente acerca das questões sociais e das demandas inerentes a ela.


Ah Senhor! Não podemos deixar de te agradecer por fazer de cada um de nós um vencedor e por estarmos submetidos às tuas vontades, superar desafios, medos, perseguições e obstáculos naturais do cotidiano, leva-nos a crer que sem ti, estar aqui hoje comemorando essa grande vitória não seria possível.



Obrigada.


Silvana Valéria Sousa Duarte (Discurso de Formatura em Serviço Social da Universidade do Tocantins – Turma de 2006 – em 05 de novembro de 2009

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

FAZ DE CONTA

Uma professora, que veio da Polônia para o Brasil ainda muito jovem, proferia uma palestra e, com muita lucidez trazia pontos importantes para reflexão dos ouvintes.
Já vivi o bastante para presenciar três períodos distintos no comportamento das pessoas, dizia ela.
O primeiro momento eu vivi na infância, quando aprendi de meus pais que era preciso ser. Ser honesta, ser educada, ser digna, ser respeitosa, ser amiga, ser leal.
Algumas décadas mais tarde, fui testemunha da fase do ter. Era preciso ter. Ter boa aparência, ter dinheiro, ter status, ter coisas, ter e ter...
Na atualidade, estou presenciando a fase do faz de conta.
Analisando sob esse ponto de vista, chegaremos à conclusão que a professora tem razão.
Hoje, as pessoas fazem de conta e está tudo bem.
Pais fazem de conta que educam, professores fazem de conta que ensinam, alunos fazem de conta que aprendem.
Profissionais fazem de conta que são competentes, governantes fazem de conta que se preocupam com o povo e o povo faz de conta que acredita.
Pessoas fazem de conta que são honestas, líderes religiosas se passam por representantes de Deus, e fiéis fazem de conta que têm fé.
Doentes fazem de conta que têm saúde, criminosos fazem de conta que são dignos e a justiça faz de conta que é imparcial.
Traficantes se passam por cidadãos de bem e consumidores de drogas fazem de conta que não contribuem com esse mercado do crime.
Pais fazem de conta que não sabem que seus filhos usam drogas, que se prostituem, que estão se matando aos poucos, e os filhos fazem de conta que não sabem que os pais sabem.
Corruptos se fazem passar por idealistas e terroristas fazem de conta que são justiceiros...
E a maioria da população faz de conta que está tudo bem...
Mas uma coisa é certa: não podemos fazer de conta quando nos olhamos no espelho da própria consciência.
Podemos até arranjar desculpas para explicar nosso faz de conta, mas não justificamos.
Importante salientar, todavia, que essa representação no dia-a-dia, esse faz de conta, causa prejuízos para aqueles que lançam mão desse tipo de comportamento.
A pessoa que age assim termina confundindo a si mesma e caindo num vazio, pois nem ela mesma sabe quem é, de fato, e acaba se traindo em algum momento.
E isso é extremamente cansativo e desgastante.
Raras pessoas são realmente autênticas.
Por isso elas se destacam nos ambientes em que se movimentam.
São aquelas que não representam, apenas são o que são, sem fazer de conta.
São profissionais éticos e competentes, amigos leais, pais zelosos na educação dos filhos, políticos honestos, religiosos fiéis aos ensinos que ministram.
São, enfim, pessoas especiais, descomplicadas, de atitudes simples, mas coerentes e, acima de tudo, fiéis consigo mesmas.
Você sabia?
Que a pessoa que vive de aparências ou finge ser quem não é corre sérios riscos de entrar em depressão?
Isso é perfeitamente compreensível, graças à batalha que trava consigo mesma e o desgaste para manter uma realidade falsa.
Se é fácil enganar os outros, é impossível enganar a própria consciência.
Por todas essas razões, vale a pena ser quem se é, ainda que isso não agrade os outros.
Afinal, não é aos outros que prestaremos contas das nossas ações, e sim a um Ser Superior e à nossa própria consciência.,
(AUTOR DESCONHECIDO)

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

EM BRIGA DE MARIDO E MULHER DEVEMOS METER A COLHER










Art. 2o Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social. (Lei 11.340).


A violência não é um fenômeno novo e muito menos faz parte exclusivamente da vida dos miseráveis ou deserdados pelas políticas públicas. A violência ganha inúmeros definições, tipos e justificativas, mas independente de qualquer uma delas, ela sempre deixa marcas, cicatrizes no corpo, na alma e na imagem social.


Quando falamos de violência temos logo em mente a agressão física e banalizamos as demais práticas de agressões como, por exemplo, a psicológica, sexual, patrimonial e moral, estando estas elucidadas na Lei Maria da Penha, que prevê dentre outras coisas que as medidas protetivas tenham caráter emergencial pondo a mulher a salvo de seu agressor. Esses tipos de violências são mais comuns e não precisam partir necessariamente do companheiro (a) para ser enquadrada como violência doméstica. A orientação sexual também não é questionada nestes casos.


A violência chama a atenção, prende o telespectador, causa um efeito hipnótico sob o outro, prova disto é quando estamos super atarefados e ouvimos alguém gritar “PORRADA!!!!!”. Saímos desesperados, largamos tudo o que estamos fazendo pra ver o que esta acontecendo e na maioria das vezes não passamos de curiosos, meros telespectadores daquela cena chocante, isso quando não torcemos para que o nosso “preferido” saia vitorioso. Os picos de audiência em novelas acontecem exatamente quando alguém se sobrepõe ao outro pela força física, e quando a cena é gravada com mulheres (atrizes), melhor ainda. Torcemos, vibramos e nos sentimos com a “alma lavada”. Não é verdade?


Em se tratando de violência, somos cheios de escudos, nos defendemos com frases prontas tipo: “Em briga de marido e mulher, não se mete a colher”, “O calo só dói no sapato de quem calça”, “pimenta nos olhos dos outros é refresco” são ditados que usamos para justificar a nossa imparcialidade diante


de tal prática e desta forma contribuímos para o fortalecimento da violência, principalmente no âmbito doméstico, já que poucos tem acesso ao que acontece na casa do vizinho e onde muitas marcas no corpo são justificadas por “quedas no banheiro”, “batidas no canto da parede”, entre outras desculpas para não se expor a julgamentos sociais.


Ainda somos tímidas ao fazermos valer a Lei que nos ampara, ainda preferimos viver com ele, pois “RUIM COM ELE, PIOR SEM ELE”, no entanto, é preciso virar esta página de submissão e de impotência, fomos capazes competir no mesmo nível com os homens profissionalmente e em muitos casos, superamo-los. Fomos capazes de lutar por espaço político e ter nossas representantes no poder, Ai estão. Fomos capazes até de invertermos os papéis, onde homens cuidam do lar enquanto trabalhamos, e isto esta virando moda, já temos até MARIDO DE ALUGUEL.


Subimos degraus sociais, calamos a boca de muita gente com atitudes ousadas, estamos no poder ou em busca dele, educamos nossos filhos, propagamos valores, sustentamos a casa, pagamos nossas contas, votamos, amamos e descartamos se assim for preciso, guerrilhamos, protestamos, usamos e abusamos. Se somos capazes de revolucionar o comportamento social, porque ainda nos intimidamos diante da violência?


Falta de ousadia ou de auto-estima para mudar o estigma de SEXO FRÁGIL?


Aquele que pratica a violência esquece o que fez, mas quem é vitima, direta ou indiretamente, não esquece jamais.


Mudar este contexto depende de nós, a lei esta ai para ser cumprida, as medidas de proteção da qual temos direito também estão a nosso favor, políticas públicas nos aguardam e o mundo “La fora” é bem mais bonito do que conseguimos enxergar. E este nos espera.



Valéria Duarte.


Revisão Textual: Reinaldo Guedes


27/08/09







terça-feira, 28 de julho de 2009

MUJER MISTERIOSA



"La mujer misteriosa"



Mulher misteriosa.


Que secretos guardas pra mim?


Secretos de alcoba?


Secretos apasionados?


Tus ojos hablan,


Tus ojos negros, susurran.


Provocan en mi el deseo de descubrir tus secretos.


Tus misterios e intimidades mais profundas.


Me dejas descubrirte?


O deberé, atraves el laberinto que encierran tus ojos negros misteriosos?


O deberé quitarte el velo que cubre tu rostro y tu cuerpo?


solo la luna fue testigo de los misterios que escondes en secreto


La leyenda cuenta, que detrás de ese velo, se esconde una mujer apasionada, dulce, tierna, muy sexual y sensual.


Será cierta esa leyenda? habrá que descubrirla, trás esos ojos negros


Son muy pocos los que conocen sus deseos, misterios y pasiones.


La Tentación de poder descubrirte existe.


La profundidad de tu mirada me intriga.


Voy indagando en tus ojos.


Veo mucha ternura y dulzura.


Cuando logras esa ternura y dulzura, puedes ser muy apasionada, entregada .


y algo que me tienta mucho descubrir.


Como se que me exita hablar de eso, voy a dejarlo aqui.


Pra dejar latente el misterio


No, pero como se que puedo exitarme.


lo dejo ahí.



De CARLOS Para Mujer Misteriosa


16/07/09

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