Em meados da década de
Em 1993 consolida-se o código de ética vigente até os nossos dias, onde a DEFESA INTRANSIGENTE DOS DIREITOS HUMANOS E RECUSA DO ARBÍTRIO E DO AUTORITARISMO incluído entre os princípios fundamentais, movem o profissional do serviço social, fortalecendo e respaldando-o diante de seus usuários e da sociedade.
Atualmente o serviço social passa por um novo momento de repensar o fazer profissional, focalizando o saber na inter e na transdisciplinaridade, onde questões temáticas como saúde mental, atendimentos terapêuticos, assessoria, consultoria, ensino a distância, dentre outras questões, estão sendo discutidas energicamente pelos conselhos e pela classe profissional. Novos e velhos paradigmas estão sendo repensados.
Para que possamos atuar dignamente diante da formação que recebemos nesta universidade, temos como nossa principal aliada à ética, norteadora de nossas ações.
Sendo propositivos e agindo, sobretudo com coerência e senso crítico fazendo com que o compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional, também contemplado em nosso código de ética, esteja entre nossas prioridades.
Agindo sob o respaldo ético, temos condições de sermos mais ousados e de assumirmos com responsabilidade novas posturas, de projetar novos valores, não porque a questão dos direitos humanos "tenha virado moda", mas pelo fato de na própria Declaração Universal dos Direitos Humanos estar citado no seu Artigo I: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação mútua com espírito de fraternidade e compromisso de oferecer aos nossos usuários a viabilidade por seus direitos”.
Através desta reflexão construímos estratégias que superam os limites impostos à cidadania, tendo como objetivos a justiça social, a democracia e o acesso aos direitos dos usuários e aos nossos próprios direitos e deveres enquanto profissionais dessa importante área , respeitando a pluralidade e as diversidades culturais, tendo em vista que a globalização traz uma dinâmica diferente, onde as repercussões na vida dos usuários não podem ser ignoradas por assistentes sociais.
Nós entramos no mercado de trabalho com a grande responsabilidade de atuarmos como protagonistas dessa nova forma de pensar o serviço social, onde o nosso referencial teórico deverá ganhar corpo diante de novas demandas e questões sociais inerentes às nossas vontades políticas e conceituais.
Neste momento onde novos valores estão sendo discutidos pela classe, pondo em cheque o conservadorismo do serviço social. Está sendo exigido não só a compreensão acerca do nosso papel social e profissional, mas, sobretudo discernimento de profissionais atuantes neste cenário inundado de contradições tensas e conflitivas, tendo como objetivo maior a materialização da democracia, da equidade social, da participação cidadã e da garantia de direitos sociais e políticos.
Esta, colandos de serviço social, é a essência da nossa profissão, que se for absorvida por nós, fará com que sejamos o diferencial profissional que o mercado precisa e isto implica diretamente em investimentos profissionais que cada um vai exigir para si.
Olhar para cada um dos formandos como companheiros de jornada, superar desafios e melindres, mostra que temos maturidade e que estamos preparados para ingressar num mundo velho e paradoxal, mas com um olhar diferente acerca das questões sociais e das demandas inerentes a ela.
Ah Senhor! Não podemos deixar de te agradecer por fazer de cada um de nós um vencedor e por estarmos submetidos às tuas vontades, superar desafios, medos, perseguições e obstáculos naturais do cotidiano, leva-nos a crer que sem ti, estar aqui hoje comemorando essa grande vitória não seria possível.
Obrigada.